Cada vez mais a busca por saúde tem extrapolado os limites dos exames e dos cuidados básicos da medicina convencional.
Modelos que incluem meditação, acupuntura e outras técnicas corporais orientais, além de outras alternativas complementares aos tratamentos-padrão, têm sido recomendados a vários pacientes no Brasil e no mundo.
E, dando suporte a essa mudança de paradigmas, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) estimula o uso da medicina integrativa e complementar nos sistemas de saúde.
No documento “Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005”, a organização preconiza o desenvolvimento de políticas observando requisitos como segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso.
O termo “medicina complementar” surgiu nos anos 1980.
Ela parte do pressuposto físico de que as partículas subatômicas podem ser tanto matéria quanto energia. Ou seja: o médico pode praticar a medicina convencional e, ao mesmo tempo, a alternativa, que engloba tudo aquilo que não se encaixa nos conceitos da biomedicina ocidental.
Já a “medicina integrativa” desenvolveu-se a partir dessa evolução no modo de pensar a saúde, entre 1990 e 2000.
O conceito surgiu da observação da relação entre o estilo de vida e a saúde, propondo uma nova visão sobre ela. A abordagem parte do pressuposto de que é necessário observar o paciente como um todo, e a ideia é integrar (daí o nome) as práticas tradicionais às práticas alternativas.
A relação entre medicina integrativa e complementar e como elas funcionam
Medicina “integrativa” e “complementar” são, como visto, conceitos muitos próximos. Mas então qual é a diferença entre eles?
A medicina complementar, como explicado acima, geralmente significa o uso de uma abordagem não convencional em conjunto com as tradicionais.
A medicina integrativa, assim como a complementar, também utiliza outros métodos além dos tradicionais, mas eles são escolhidos com base em evidências científicas quanto à segurança e à efetividade dos resultados.
No Brasil, o Ministério da Saúde aponta que a rede pública, através dos postos do Sistema Único de Saúde (SUS), realizou mais de dois milhões de atendimentos com base na medicina integrativa e complementar em 2016.
Na medicina integrativa, paciente e médico são parceiros no processo de cuidado e cura, e a promoção da saúde ocorre principalmente das seguintes formas:
- O cuidado não é centrado apenas no tratamento da doença, mas também no cuidado com o estilo de vida;
- O potencial de autocura, com base no princípio de que o organismo tem capacidade de se recuperar, é sempre estimulado;
- Tratamentos complementares, que são tão bons quanto as terapias convencionais, costumam ser utilizados;
- Alternativas menos invasivas são priorizadas sempre que possível.
Entre os tratamentos que fazem parte da medicina integrativa, destaque para:
- Controle do estresse;
- Acupuntura;
- Yoga;
- Biofeedback;
- Hipnoterapia;
- Reflexologia;
- Shiatsu;
- Mudanças na dieta;
- Introdução de suplementos alimentares;
- Medicamentos fitoterápicos;
- Medicamentos alopáticos (se necessários);
- Prática de esportes adequados para cada indivíduo;
- Combate à obesidade e à síndrome metabólica;
- Modulação hormonal.
Esta última é muito importante, pois muitas vezes a origem de uma doença pode estar na oscilação hormonal. Por isso, é importante observar o corpo como um todo, não apenas seus sintomas isolados.
Ao perceber que os hormônios não estão equilibrados, é possível elaborar um tratamento pouco invasivo para regulá-los e melhorar a saúde do paciente. Especialmente entre aqueles com idade mais avançada, é interessante fazer exames para investigar a situação e modular o tratamento com base na medicina integrativa.
O DutchTest, por exemplo, oferece o teste hormonal mais completo do mercado, que ainda apresenta uma coleta mais simples do que as demais opções.
Afinal, com ele o paciente apenas molha um filtro de papel em um coletor universal de urina, esperar a amostra secar por 24 horas e, uma vez seca, insere o material em um plástico já fornecido com o kit – evitando o acúmulo de potinhos de urina.
Esse material é então ser enviado em um documento de postagem, também presente no kit, e os resultados ficam prontos, em média, em até 15 dias após o recebimento do material pelo laboratório, trazendo um diagnóstico hormonal completo do paciente, como você pode conferir nesta página.
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Referências:
http://www.iberoquimica.com.br/blog/voce-conhece-medicina-integrativa/
http://drboukaram.com/2016/02/10/introducao-a-medicina-integrativa/