Não podemos falar de reposição hormonal bioidêntica sem antes fazer uma breve introdução sobre os hormônios.
Os hormônios funcionam como “mensageiros químicos do corpo”, pois transferem informações e instruções entre as células e, com isso, ajudam a controlar o envelhecimento no adulto e o desenvolvimento das crianças e ainda auxiliam as funções reprodutivas e a regulação do metabolismo.
Durante o envelhecimento, é comum que tanto homens quanto mulheres sofram alterações na produção dos hormônios, que diminuem progressivamente de 1 a 3% ao ano a partir dos 30 anos de idade.
O resultado disso são sintomas como cansaço, diminuição da memória, lentidão do metabolismo, aumento de peso, diminuição da libido e aumento do risco de doenças como câncer, Alzheimer e infarto.
Atualmente, todos esses sintomas podem ser contornados, graças aos avanços na medicina.
Com a reposição hormonal bioidêntica, por exemplo, médicos podem identificar e recomendar o tratamento a pacientes que experimentam alterações hormonais, sendo que os hormônios bioidênticos, como o nome sugere, têm exatamente a mesma estrutura dos encontrados no organismo.
Essa é a maneira mais segura de se fazer reposição ou modulação hormonal com base na dosagem necessária para cada paciente. Ao contrário dos medicamentos sintéticos prontos encontrados em drogarias, que possuem dosagem já pré-estabelecida, medicamentos bioidênticos são manipulados em farmácias especializadas e têm como referência os exames dos paciente.
Entenda a diferença entre reposição hormonal e modulação hormonal
Para entender a importância da reposição hormonal bioidêntica indicada por médicos, é importante entender primeiro a diferença entre reposição hormonal e modulação hormonal.
Na primeira, o objetivo é restabelecer a deficiência hormonal em pessoas que têm níveis de hormônios muito baixos comparados a outras da mesma idade. Já na modulação hormonal, o objetivo é prevenir que eles declinem, restabelecendo o equilíbrio aos poucos e em pequenas doses.
Entre os hormônios mais comuns no corpo humano, cujas desagradáveis oscilações podem ser amenizadas a partir da reposição hormonal bioidêntica, estão:
- DHEA: o hormônio mais abundante no corpo é produzido pela glândula adrenal e tem o ápice da produção por volta dos 20 anos. A partir de então, a produção só diminui. é o mais abundante no corpo, a produção só diminui. O DHEA está relacionado ao aumento de energia e da imunidade, além de melhorar o humor e a cognição. aumenta a energia, melhora a função imune, melhora o humor, melhora a função cognitiva.
- Hormônios da Tireóide: agem em quase todas as células do corpo e estão relacionados ao metabolismo, peristaltismo intestinal e respiração celular. Baixos níveis de estão associados ao ganho de peso, diminuição de energia, frio em extremidades do corpo, aumento do colesterol ruim e perda de memória.
- Testosterona: produzido tanto por homens quanto mulheres (embora em menores quantidades), é um hormônio sexual. Está relacionado à libido e à ereção, mas sua redução também está ligada ao aumento do risco de doenças no coração, depressão, perda de massa muscular e cognição prejudicada.
- Estrogênio: outro hormônio sexual, também é produzido por homens (em menores quantidades) e mulheres. A redução em sua quantidade causa a menopausa nas mulheres, cujos sintomas são ondas de calor, depressão, perda de memória, perda lubrificação vaginal, perda da libido e diminuição do brilho da pele.
- Progesterona: é conhecida como o hormônio do bem estar, pois principalmente nas mulheres age na parte emocional.
- GH: conhecido como o hormônio do crescimento, em adultos pode reverter aspectos importantes do envelhecimento. Baixos níveis podem causar depressão, ganho de peso e cansaço.
- Melatonina: regula o sono.
- Cortisol: é o hormônio liberado em respostas ao estresse. Em níveis adequados, aumenta a energia, mantém a pressão sanguínea e diminui inflamações.
Quando e por que a reposição hormonal bioidêntica é recomendada por médicos
O aumento da expectativa de vida estimulou a busca por maneiras de contornar os efeitos do envelhecimento, como as oscilações hormonais.
Nesse sentido, a reposição hormonal bioidêntica ajuda a garantir uma melhor qualidade de vida e a prevenção de doenças que podem decorrer dessas oscilações. E, por terem a mesma estrutura que os hormônios naturalmente produzidos pelo organismo, seus riscos do uso de são mínimos.
De qualquer maneira, é essencial fazer uma avaliação médica para identificar e definir os hormônios a serem repostos, a partir de testes como o exame de urina seca, que é capaz de monitorar diversos hormônios de uma só vez sem dificuldades de coleta.
—
Referências: http://www.ortomoleculardrhigashi.med.br/servicos/4/reposicao-hormonal-bioidentica-.html
